Já pensou em trabalhar na suinocultura no exterior?
Mercado estimula crescimento em 2018. Faça um intercâmbio na área e fique um passo a frente!
Antes de aprofundarmos nas boas expectativas para os interessados em avançar nesse ramo, convém dar aquela contextualizada boa! Alguns fatos e estatísticas para ilustrar:
- A Suinocultura foi introduzida na Europa, advinda do Oriente Médio. Os suínos chegaram ao continente americano em 1494 e no Brasil em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a seleção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias, como nos conta a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, ABCS.
- A carne de porco, rica em nutrientes essenciais, se tornou a proteína de origem animal mais consumida no mundo, e atingiu essa marca apesar das restrições em alguns países, devido aos hábitos, crenças e costumes.
- Embora sofra com uma certa mítica de ser uma carne “gorda”, a realidade é que além de não apresentar altos níveis de gordura, antes do cozimento, é possível remover a maior parte dela. Isso reduz ainda mais os valores calóricos e lipídicos da carne. A carne suína ao contrário do que alguns ainda pensam, não é perigosa e não traz riscos à saúde, se consumida nas medidas certas e respeitando as recomendações de preparo e cocção.
- Os maiores atores no cenário do mercado mundial são: China, União Europeia, Estados Unidos, Brasil, Rússia, estabelecendo-se como os 5 melhores posicionados no ranking da Suinocultura mundial (ranqueados pelo fator produção – dados da Embrapa).
- No Brasil, a maior concentração é nos Estados da Região Sul, mas com crescimento em direção ao Centro-Oeste, devido à grande produção dos insumos. Os maiores produtores nacionais são: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal.
- Boas perspectivas para a cena brazuca (dados atualizados até 2016 pela Embrapa):
- 3,73 milhões de toneladas [4º lugar mundial].
- 732,9 mil toneladas exportadas [4º lugar mundial].
- 2,4% de aumento na produção nacional [em relação a 2015].
- 32% de aumento na exportação [em relação a 2015].
- Consumo de 14,4 Kg de carne per capita.
- A relevância da Suinocultura no Brasil se justifica pela crescente demanda nacional e internacional. A exportação dessa carne transformou-se num dos nichos que mais cresceu nos últimos anos. Esse resultado se deu pela ótima atuação do agronegócio brasileiro, que atingiu 41,28% do valor da Balança Comercial em 2013, conforme o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, MAPA.
- Evolução e crescimento dos procedimentos de produção e abate animal. Aliado à maior inspeção federal e modernização dos setores da cadeia produtiva, buscando excelência e eliminação das desconfianças geradas principalmente no final de 2016 e início deste ano, fato que pôs o Brasil numa situação desconfortável frente ao mercado mundial, no qual ainda lutamos para reestabelecer a normalidade, tanto de frigoríficos, quanto abatedores, etc.
Todo esse levantamento, mesmo que bem sintetizado, até para não ficar aquele textão, serve para apoiar o objetivo principal de hoje. Apresentado todo esse panorama atual do Brasil, abre-se um leque enorme de possibilidades aos estudantes de Ciências Agronômicas que se interessam pela prática voltada aos suínos. Grandes oportunidades de trabalho tendem a surgir em meio a essa produção crescente. Bom, mas e aí? O que isso tem a ver diretamente com nossos assuntos aqui do blog? Pois bem, devido à expectativa favorável para os brasileiros, o mercado se tornará automaticamente mais exigente e buscará diferenciais nos estudantes para estagiar e nos profissionais para assumirem cargos de mais alta importância e relevância nas empresas e indústrias agrícolas.
Aí que chegamos ao ponto! Além de estudar, estagiar, se especializar e buscar uma formação completa por aqui, o que vem se tornando peça-chave na distinção e escolha dos profissionais é a exigência pela internacionalização do currículo de veterinários, zootecnistas e agronomos. Para alcançar esse objetivo, até mesmo antes de se graduar na faculdade, os alunos têm procurado se planejar durante a vida acadêmica e investir num estágio no exterior.
As portas para um intercâmbio na área agrícola cada vez mais estão se abrindo. A cada ano presenciamos a aderência de novos países aos sistemas de intercâmbio cultural, profissional e os brasileiros estão muito atentos à essa tendência para inflar positivamente a carreira.
Estes são alguns países que já realizam o intercâmbio para estágios em áreas de Agricultura e Agropecuária (com especialidade em Suinocultura): Estados Unidos, Dinamarca, Austrália, Holanda, Suécia. Senti uma certa animação? Hahaha! Dá até um friozinho na barriga, pode falar! Só de pensar em adicionar uma experiência internacional na sua formação, viver situações incríveis num país diferente do seu, contemplar a cultura, o idioma, a vivência dos gringos, fazer o que gosta, a carreira que escolheu para sua vida e ainda absorver momentos únicos de uma viagem de meses lá fora...É de marejar os olhos de alegria, meus confrades!
Claro que falaremos mais sobre a situação do mercado tanto de suínos como de outras áreas e culturas agrícolas aqui no nosso cantinho da resenha turística e viajante, mais conhecido como nosso blog mesmo! Mas para deixar esse gostinho acho que esse texto já pode ter ajudado a instigar sua curiosidade, né não?! Nosso intuito com esse espaço não é de promover, nem trazer anúncios, mas acreditamos que será interessante visitar o site da Work&Trip e conhecer mais detalhes dos programas e países que temos trabalhado! Já falei demais, beijos a todos!
E você já pensou em estagiar no exterior? De o primeiro passo: